terça-feira, 30 de junho de 2009

Alice in Chains lança novo clipe


O grupo Alice in Chains está de volta com nova formação e novo clipe. Estréia hoje, no site oficial da banda grunge, o vídeo da música “A Looking in View”, o primeiro com o vocalista William DuVall ao microfone. Além de ver o teaser do clipe, quem entra na página www.aliceinchains.com pode também baixar gratuitamente o arquivo da nova canção em MP3.
“A Looking in View” fará parte do novo disco do Alice In Chains, “Black Gives Way to Blue”, que tem lançamento previsto para setembro de 2009. DuVall substituiu Layne Staley, morto em 2002 de overdose.
Em breve, mais notícias sobre o Alice in Chains.

U2 Three-Sixty

Começa hoje, em Barcelona, a nova turnê do U2, intitulada 360°. A série de shows vai promover o disco mais recente da banda, “No Line On The Horizon”. Não há apresentações programadas para o Brasil — somente os privilegiados que estiverem nos Estados Unidos, Canadá e Europa vão ter a chance de ver de perto a nova empreitada do grupo irlandês.
O site oficial do U2 atiçou os fãs em todo o mundo com uma contagem regressiva: a cada dia, um vídeo com cerca de trinta segundos era postado. Nas imagens, trechos de ensaios da banda que dão dicas do setlist, ainda não divulgado oficialmente.
Veja aqui dois dos vídeos postados no www.u2.com.







segunda-feira, 29 de junho de 2009

Homem trabalhando

Hoje é o aniversário do cantor Colin Hay, ex-vocalista da banda australiana Men at Work. Com sucessos como "Down Under", "Be Good Johnny" e "Who Can It Be Now?", o grupo ganhou o mundo e se tornou uma das bandas mais divertidas dos anos 80. Além do Men at Work, Colin Hay também tocou com o ex-beatle Ringo Starr na All-Starr Band e hoje está em fase de produção de seu novo disco solo, com o título provisório "American Sunshine".
Para homenagear o aniversariante do dia, aí está o clipe de "Overkill", um grande sucesso de 1983 do Men at Work.


Quem ganha essa Briga Boa?

Ainda não votou na enquete do Ruído Bom? Então, tá na hora! Para você, quem tem a melhor versão de “The Man Who Sold The World”: David Bowie ou Nirvana? Assista aos clipes, compare e dê sua opinião!

Rainha homenageia rei


O layout do site oficial da cantora Madonna foi reformulado em homenagem a Michael Jackson. Quem entra na homepage da rainha do pop encontra na página principal uma foto de Madonna ao lado de Michael na premiação do Oscar de 1991.
Na semana passada, a cantora revelou que planejava fazer uma aparição surpresa em um dos shows de “This is It”, a turnê que traria Michael de volta aos palcos em julho deste ano. Teria sido mágico...
Em tempo: De acordo com a revista Billboard, um grande tributo a Michael Jackson deve acontecer em setembro. O megashow deve contar com as presenças de Madonna, Janet Jackson e outros irmãos do rei do pop, cantando as músicas escolhidas para o repertório da turnê "This is It", que Michael não teve tempo de começar.

“Rrrecomêindo” (parte 1):


Esta nova série vai indicar os melhores discos da história da música, segundo a opinião desta blogueira e jornalista que vos fala. Para começar, o disco “Samba Esquema Novo”, de Jorge Ben Jor, é o alvo escolhido.



Inovador e genial, “Samba Esquema Novo” é a prova de que misturar chiclete com banana pode dar muito certo. O chiclete da vez foi o jazz, que, ao ser misturado com os brasileiríssimos samba e bossa nova (nossas bananas), transformaram o disco em referência internacional. No entanto, outros elementos fizeram parte dessa receita de sucesso: o soul, o funk e ritmos africanos também acrescentaram ginga ao esquema novo de Jorge.


Com dificuldade para definir o trabalho proposto por aquele que na época era conhecido como Jorge Ben, a gravadora contratou um quinteto de jazz chamado “Os Copa Cinco”, que garantiu sofisticação ao som do álbum. Dentre as músicas mais conhecidas de “Samba Esquema Novo” estão “Mas, que nada”, “Chove Chuva”, “Balança Pema” e “Por Causa de Você, Menina”.



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ranking (parte 1):


Esta nova série vai listar as dez músicas mais interessantes relacionadas a um determinado um tema. Na estréia, o tema só poderia ser Michael Jackson, que, em mais de quarenta anos de carreira, esteve 13 vezes no topo da parada Billboards.

10º lugar: “Say, Say, Say”
Gravada em dueto com Paul McCartney, a canção foi lançada no disco “Pipes of Piece”, quinto da carreira solo do ex-beatle. Antes, Paul e Michael já haviam trabalhado juntos em “The Girl is Mine”, que fez parte do repertório do álbum “Thriller”.
A amizade entre os dois artistas foi estremecida quando Michael Jackson comprou os direitos autorais das músicas dos Beatles, em 1985. No entanto, segundo o tablóide inglês “The Mirror”, Michael pretendia deixá-los como herança para Paul a fim de desfazer o clima ruim que ficou entre os dois.

9° lugar: “Scream”
A música fala sobre a perseguição que Michael sofria por parte da imprensa sensacionalista e traz o dueto com a irmã Janet Jackson. Foi incluída no disco “History”, um álbum duplo que relembra os sucessos da carreira do artista e apresenta outras 15 músicas, dentre as quais está o cover de “Come Together”, dos Beatles.

8º lugar: “In the Closet”
Diante das expeculações sobre sua sexualidade, Michael ofereceu como resposta a canção “In The Closet”, que conta a história de dois amantes que precisam manter seu romance em segredo. A música teve a participação inusitada da princesa Stéphanie de Mônaco nos vocais, que, nos créditos do disco, apareceu como “Mystery Girl”.

7° lugar: “Remember the Time”
Um dos três singles tirados do álbum “Dangerous”, “Remember The Time” virou um sucesso a partir do clipe ambientado em um palácio egípcio. O ator Eddie Murphy, a modelo Iman e o jogador de basquete Magic Johnson estrelaram o vídeo ao lado do rei do pop.

6° lugar: “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”
Encorajado pelo produtor musical Quincy Jones, Michael compôs “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”. Este foi o primeiro single do disco “Off The Wall”, lançado em 1979, e rendeu ao cantor seu primeiro Grammy em carreira solo. Desde “Ben”, de 1972, Michael não alcançada o primeiro lugar nas paradas de sucesso e “Don’t Stop ‘Til You Get Enough” pôs fim ao jejum.

5º lugar: “Black or White”
Pelo fim do preconceito racial, Michael compôs esta música, que contou com a participação do guitarrista Slash na introdução. O clipe de “Black and White” apresentou para o mundo efeitos especiais jamais vistos na história do audiovisual, como a cena em que rostos de pessoas brancas e negras se fundiam uns nos outros.

4° lugar: “Billie Jean”
Sete semanas no topo da parada pop da Billboards e nove na de R&B, dois Grammys e a certeza desde o início de que aquela música se tratava de um sucesso. Em sua autobiografia “Moonwalk”, Michael disse que, na época em que compôs “Billie Jean” percebeu que ela iria agradar. Um dia, enquanto dirigia com Nelson Hayes na Califórnia, Michael se distraiu de tanto pensar na música que tinha acabado de escrever e, não fosse o aviso de um menino que passava no local, não teria percebido que seu carro estava pegando fogo.

3° lugar: “Bad”
Com direito à direção de Martin Scorcese e à atuação de Wesley Snipes como o rival de Michael Jackson, o clipe de “Bad” foi filmado no metrô de Nova York. Fez tanto sucesso que alavancou as vendas do disco de mesmo nome — foram mais de 26 milhões de cópias vendidas.

2º lugar: “Thriller”
No ano passado, “Thriller” e seu álbum homônimo fizeram 25 anos e ganharam uma edição especial de aniversário. O clipe da música foi dirigido por John Landis, o mesmo de “Um Lobisomem Americano em Londres” e inovou pela linguagem. Com duração de aproximadamente 14 minutos, o clipe de “Thriller” está em primeiro lugar na lista dos cem melhores clipes de todos os tempos divulgada pelo canal VH1.


1º lugar: “Rock with You”
Escrita por Rod Temperton, do Heatwave, “Rock With You” foi lançada em 1979 no disco “Off The Wall” e ficou por quatro semanas na parada Billboards. Originalmente, o nome da música era “I Want to Eat You Up”, o que rapidamente foi mudado para não afetar a imagem de Michael Jackson. O groove setentista torna a canção irresistível.
Mande sugestões e comentários para a seção "Ranking" e acompanhe as próximas listas do "Ruído Bom"!

O pequeno grande Michael

Brilhante, afinado e carismático, Michael Jackson se destacou desde cedo como um dos maiores talentos da soul music e do pop. Em uma apresentação com o Jackson 5 no programa "The Ed Sullivan Show", é fácil entender porque ele se transformou em um fenômeno mundial.


Michael, a música e eu



— Ju, vem ver o que tá passando na televisão! — e eu fui correndo para a sala, ver o que meus pais estavam querendo me mostrar naquele domingo de 1983. Era um vídeo-clipe diferente. Mais parecia um curta-metragem. Nele, um grupo de dançarinos em uma coreografia tão bem ensaiada que fizeram meus olhos grudarem na tela. Vestidos e maquiados como se fossem mortos-vivos, eles dançavam entre túmulos à medida que pareciam desintegrar. À frente do grupo, um rapaz vestido de vermelho, encarando a câmera com uma intimidade que poucos podem ter. Apesar da aparência propositalmente grotesca, não era o visual do elenco o que mais me chamava a atenção. A razão é simples e perfeitamente compreensível: aquele vídeo era o clipe de “Thriller”, um marco na história da música contemporânea, e o rapaz... era Michael Jackson.
O menino de sorriso largo, que virou até personagem de desenho animado devido ao sucesso que alcançou ainda criança, na década de 70, marcou uma geração e marcou a minha vida. Foi um dos primeiros artistas que aprendi a admirar, pelo talento tão acima da média e pela capacidade de surpreender em cada trabalho.
Enquanto eu crescia, assisti à transformação de um cantor em lenda viva e não fiquei impune ao fenômeno. Michael foi o espelho para minhas primeiras coreografias nos festivais de talento da escola de ballet, foi o primeiro CD pop que apareceu lá em casa, foi a primeira grande celebridade que me fez correr até o aeroporto para exercitar minha tietagem. Lembro que quando eu tinha 14 anos, eu e duas amigas da escola de dança fomos até o aeroporto de Salvador ver Michael Jackson entrar em um avião depois de gravar cenas para o vídeo de “They Don’t Care About Us”. Uma das minhas amigas não agüentou a emoção e pôs-se a chorar copiosamente, enquanto eu me sentia nas nuvens por ver a história acontecendo bem ali, diante dos meus olhos.
O tempo passou e eu, testemunha que sempre fui, vi o mito, aos poucos, decair. Muitas foram as polêmicas: a pele que embranqueceu, o nariz que afilou, os processos que foram se acumulando, acusações de pedofilia, escândalos e mais escândalos. No meio desse turbilhão, meu pai me deu o disco “Invincible”, o último de Michael Jackson. Apesar de ter sido fracasso de público e crítica, resolvi dar uma chance ao novo álbum e tive a confirmação de que o talento de Michael era mesmo invencível. Talvez não fosse o trabalho mais brilhante de sua carreira, mas continuava com muito swing impresso em cada composição.
Ontem, o ciclo se fechou. A lenda viva virou apenas lenda. Até agora, tenho dificuldade para acreditar que Michael Jackson morreu. Vi a notícia na CNN, na Globo, na Record, na Bandeirantes, na internet... Mas é difícil entender o que está acontecendo, porque Michael parecia ser imortal. De certo modo, ele deve ser mesmo eterno, por sua obra e por toda a contribuição que deu para o mundo da música. Quanto a mim, sei que nunca vou esquecer aquele domingo, em 1983, diante da televisão com meus pais e minha irmã.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Michael Jackson morre aos 50 anos

A notícia não poderia ser mais triste. Aos 50 anos, às vésperas de iniciar uma nova turnê, o cantor Michael Jackson morreu em decorrência de uma parada cardíaca, de acordo com o último boletim da CNN. Michael estava em casa e, segundo fontes da emissora, já não respirava quando os paramédicos chegaram para atendê-lo.
Apesar das polêmicas em que esteve envolvido nos últimos anos, sua genialidade nunca será esquecida. Acompanhe amanhã a homenagem que o "Ruído Bom" está preparando para relembrar a carreira deste grande astro da soul music.

À meia-noite, à meia luz... (parte 1):

Essa nova série vai falar sobre a companheira ideal para aqueles momentos mais intimistas: a balada. Do romance à dor de cotovelo, ela combina com as mais diversas ocasiões.
Para a primeira parte de “À meia-noite, à meia luz”, a música escolhida foi “Love Hurts”, de Boudleaux e Felice Bryant, um casal de compositores da música country. Gravada pela primeira vez em 1960 pelos Everly Brothers, a canção foi interpretada ainda por Roy Orbison, em 1961. Mas foi a gravação da banda Nazareth, em 1975, que fez dela um sucesso mundial. Melosa — sem deixar de ser boa —, a música é a prova viva de que a rima entre amor e dor é sinônimo de sucesso musical até no rock.


Clássicos com C maiúsculo (parte 2): “Back in Black” – AC/DC


Com um dos riffs de guitarra mais conhecidos da história do rock, “Back in Black” é a faixa título do disco mais vendido da história do AC/DC. Foram mais de 19 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos e mais de quarenta milhões em todo o mundo. Como todo grande sucesso, muitos covers vieram em sua cola. Foo Fighters, Travis e The Hives foram algumas das bandas que gravaram versões para a música.
Cinco meses antes do lançamento de “Back in Black”, a banda dos irmãos Angus e Malcolm Young teve uma baixa significativa: no dia 19 de fevereiro de 1980, o vocalista Bon Scott morreu de intoxicação por consumo excessivo de álcool. Por pouco, o AC/DC não acabou ali mesmo. Foi aí que eles decidiram, após pensar em vários nomes, convidar o ex-Geordie Brian Johnson para assumir os vocais.
Johnson ajudou a terminar de compor as músicas para o disco, que se transformou em um tributo a Bon Scott. Gravado nas Bahamas e produzido em Nova York por Mutt Lange, “Back in Black” representa a volta por cima da banda após a perda de seu lead vocal.
Quer conhecer a história por trás daquele Clássico com C maiúsculo? Envie sugestões!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

40 anos de Woodstock




Em 1969, um festival que durou três dias marcou para sempre a história do Rock 'n Roll. Foi o Woodstock Festival, que aconteceu na cidade de Bethel, Nova York, e contou com as presenças de Ravi Shankar, Joan Baez, Santana, Janis Joplin, The Who, Joe Cocker, Jimi Hendrix e uma série de artistas engajados no lema "paz e amor" que regia a época.
Para quem não esteve lá ou para aqueles que querem relembrar esse momento histórico, o Museu do Hall da Fama do Rock, em Cleveland (EUA) vai expor, a partir de 3 de julho, uma mostra em comemoração aos quarenta anos do festival. Além da exposição, que vai até 29 de novembro, outras homenagens devem marcar as quatro décadas de Woodstock. Uma delas foi o relançamento do documentário "Woodstock - 3 Days of Peace and Music", de Michael Wadleigh, em DVD e Blue-ray.



Por uma boa causa


O músico Neil Finn, do Crowded House (de "Don't Dream It's Over") está produzindo um disco beneficente com um super time do rock. Para gravar o álbum duplo "The Sun Came Out", Finn contou com o auxílio luxuoso de Ed O'Brien e Phil Selway (Radiohead), Johnny Marr (ex-Smiths e atual Modest House), KT Tunstall, dentre outros roqueiros de peso. O disco é uma continuação de "7 Worlds Collide", que teve Eddie Vedder e outros rockstars na equipe, e terá sua renda revertida para a organização internacional Oxfam, que atua contra a pobreza e a injustiça.

Soundgarden pode voltar

Fãs do Soundgarden, animem-se: depois de 12 anos de separação, a banda tem chances de voltar à ativa. Após a experiência no Audioslave (que fez um histórico show em Cuba, mares nunca dantes navegados por bandas norte-americanas) e a tentativa de carreira solo, o cantor Chris Cornell declarou que o grupo de "Black Hole Sun" pode vir a se apresentar novamente.
Enquanto esse dia não chega...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Novo single do Green Day - 21 Guns

"21 Guns" é o nome da nova música do Green Day. Ela faz parte do disco "21st Century Breakdown", lançado este ano. O clipe já está disponível no myspace da banda - e aqui também, é claro!

Green Day - "21 Guns" - HD

Cream no more

Em entrevista à Rolling Stone, o cantor e guitarrista Eric Clapton foi categórico ao afirmar que não se reunirá mais com o Cream, banda em que iniciou sua carreira ainda na década de 60. Segundo Clapton, é cada vez mais improvável que aconteça um revival: "Acho que era claro que eu não pensava em ir novamente lá...eu acho que nós fomos tão longe quanto podíamos com isso".
Mesmo que o Cream não tenha volta, as músicas do grupo são eternas. Uma das mais conhecidas é “Sunshine of Your Love”, do álbum Disraeli Gears, de 1967. Vale a pena ouvir!


Jerry Lee Lewis no Brasil


Quando eu era criança e ainda estava na turma de iniciação musical da professora Carmem Mettig Rocha, passei um tempo em dúvida de qual instrumento iria aprender a tocar: violino ou piano. O dilema acabou quando assisti pela primeira vez, numa madrugada insone (sim, crianças também têm insônia!) ao filme “A Fera do Rock” (Great Balls of Fire), sobre a vida do rock legend Jerry Lee Lewis. O jeito como ele deslizava as mãos no teclado me fez pensar: “Ta aí! Isso deve ser divertido!”.
Pelo jeito, Lewis, de 74 anos, continua se divertindo nos palcos, já que tem um show marcado para o dia 18 de setembro em São Paulo. Quem quiser conferir de perto o cantor de "High School Confidential" já pode comprar ingressos no site da Ticketmaster ou na bilheteria do Credicard Hall (Av. Nações Unidas (Marginal Pinheiros), ao lado do Hotel Transamérica).
Em tempo: Fome de astros do rock? Pois Chuck Berry também vem para o Brasil em 2009. O show será no dia 19 de agosto, no Via Funchal (SP).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ruído Bom: Briga Boa! (parte 1)

Quem vence: David Bowie ou Nirvana? Compare e vote! Ruído Bom: Briga Boa! (parte 1)

Cool Sting



O inverno começou ontem aqui no hemisfério sul. Enquanto o povo do lado de baixo da linha do Equador se empanturra de queijos e vinhos, lá no hemisfério norte já tem gente que, mesmo estando no verão, anda pensando na estação mais fria do ano. A pessoa em questão é o cantor e baixista Sting, que deve lançar no dia 27 de outubro o disco "If On a Winter’s Night...", inspirado no inverno.

Além de temas natalinos (cuma, Sting?), canções de ninar e músicas típicas da região da Grã-Bretanha, o novo álbum vai trazer duas faixas inéditas do cantor: “Lullaby for an Anxious Child” e “The Hounds of Winter”.

Sir Paul no Brasil em 2010


Está quase sacramentada a vinda de Paul McCartney para o Brasil em 2010, e não em 2009 como havia sido noticiada. Segundo o colunista Lauro Jardim, do blog Radar On-line, o empresário Luiz Oscar Niemeyer praticamente (sic) fechou dois shows de Sir Paul em abril do ano que vem: um em São Paulo e outro em Brasília, em comemoração aos 50 anos da capital federal. De acordo com as novas informações, a turnê do ex-beatle deve durar 2 anos.

"Ruído Bom" cruzando os dedos!

Linkin Park vem aí!


Deu na Folha de São Paulo: a produtora Time for Fun, que trouxe o show da Madonna para o Brasil no ano passado, reservou datas no estádio do Morumbi, em São Paulo, para a banda californiana Linkin Park. O grupo já esteve no Brasil em 2004, quando levou cerca de 80 mil pessoas ao mesmo estádio.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Nova música do Pearl Jam

Mesmo tendo quebrado o contrato com a gravadora Sony BMG, a banda Pearl Jam deve lançar ainda em 2009 o disco “Backspacer”. Convidado para tocar no programa “Tonight Show with Conan O’Brien”, da NBC, o grupo de Seattle apresentou “Got Some”, uma das músicas do novo álbum. Check it out:




Em breve, mais novidades sobre o Pearl Jam. Aguarde!

Girls just wanna have fuuuuun!

Amanhã, dia 20, é aniversário de Cyndi Lauper. Os cabelos coloridos, as roupas extravagantes, o visual glam - em tudo, Cyndi é a cara dos anos 80. Mas tem uma música dela que, não importa quanto tempo passe, continua fazendo parte do top 10 de muita gente: "Girls Just Wanna Have Fun". Qual garota não se anima quando o DJ tira essa do baú? Go, Cyndi!


Mais um pouco de Mutantes


Animado com o lançamento do documentário “Loki — Arnaldo Baptista”? Pois tem mais novidade para os fãs dos Mutantes vindo por aí...
Corre a notícia de que em setembro será lançado nos Estados Unidos o primeiro disco com músicas inéditas da banda em 35 anos. De acordo com o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, "Haih", que é como deve se chamar o álbum, vai contar com as participações de Jorge Ben Jor, Tom Zé, Erasmo Carlos e de Mike Patton, do Faith No More. Não há previsão para o lançamento do disco no Brasil, ou seja: pode ir preparando o bolso para a importação...
Ah! Vale lembrar que o único integrante remanescente da formação original dos Mutantes é Sérgio Dias, que assina a maioria das composições do novo disco.

Qual é a boa, Curitiba?

Sexta (19) no bar Crossroads, a banda The Elder faz um tributo ao cantor Paul Di'Anno, ex-vocalista do Iron Maiden. O show de abertura fica por conta do grupo The Nobs, com um acústico em homenagem ao Led Zeppelin. No site www.crossroads.com.br é possível encontrar um bônus de R$5 para a entrada. Mais informações nos telefones (41) 3243-3711 e 3024-2004. O Crossroads fica na Avenida Iguaçú, 2310, Água Verde.

No sábado (20), a diversão é garantida pelo show da escrachada banda Denorex 80, que comemora 6 anos de carreira no John Bull Music Hall (antigo Via Rebouças). O repertório conta com grandes sucessos dos anos 80, que vão de “Boys Don’t Cry”, do Cure, a “Dá Pra Mim”, do Polegar. Preparado para rir? Então, vá à Rua Engenheiro Rebouças, 1645. Para mais informações, ligue para (41) 3026-5050.

Briga Boa! (parte 1)

Numa disputa, quem vence: o original ou o cover? A série “Briga Boa!” vai te dar o poder de decidir quem leva a melhor nessa batalha musical. No primeiro round, as versões de “The Man Who Sold The World” são o alvo da enquete.
Composta por David Bowie, a canção que dá título ao terceiro disco do camaleão do rock foi gravada em 1970. A letra conta a história de um homem que já não se reconhece em si mesmo. Confira o original:



Em 1993, os grunges do Nirvana incluíram “The Man Who Sold The World” no setlist de seu MTV Unplugged, gravado em Nova York apenas alguns meses antes da morte de Kurt Cobain. Apesar das versões anteriores, lançadas pela escocesa Lulu, em 1974, e pelo americano Richard Barone, em 1987, o cover do Nirvana ficou tão famoso que muita gente por aí acha que a música é da banda de Seattle. E aí vai a versão nirvaniana:




David Bowie contra Nirvana? É... A briga é boa! Qual é a melhor versão de “The Man Who Sold The World”? Participe da enquete!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Clássicos com C maiúsculo (parte 1):



A série “Clássicos com C maiúsculo” vai contar a história por trás daquelas músicas que fazem parte da trilha sonora da vida de todo mundo. O primeiro hit a ser destrinchado é “Light My Fire”, da banda The Doors.

Cantar em alto e bom som o verso “Girl we couldn’t get much higher” (que, numa tradução livre, quer dizer “menina, nós não podíamos estar mais chapados”) em um dos programas de TV mais populares dos Estados Unidos, em pleno ano de 1967, é uma façanha a que poucos se arriscariam. O cantor Jim Morrison, com toda certeza, está nesse time. Ele e seus companheiros de banda, o tecladista Ray Manzarek, o guitarrista Robby Krieger e o baterista John Densmore, foram convidados a se apresentar no “The Ed Sullivan Show” com uma ressalva da produção: mudar o tal verso, obsceno para os padrões da época, na hora da apresentação. “Ok, mudaremos”, teria respondido Morrison aos produtores. “Ufa!”, eles devem ter pensado. Ilusão...

Pois foi cheio da ginga que lhe era peculiar que Morrison descumpriu a promessa e cantou o famigerado verso. Resultado: The Doors no “Ed Sullivan” nunca mais...
A carreira da banda é dividida em antes e depois do lançamento de “Light My Fire”, que está no primeiro disco do grupo. Produzida por Paul Rothchild e gravada em 1966, a canção foi composta em conjunto: a maior parte da letra foi elaborada por Robby Krieger, havendo, também, versos escritos por Jim Morrison. A introdução de órgão, que mais tarde veio a se tornar a marca registrada da banda, foi idéia de Ray Manzarek. Ele e Krieger criaram os extensos solos de órgão e guitarra inspirado na versão do compositor de jazz John Coltrane para a música “My Favorite Things”, da trilha sonora do filme “A Noviça Rebelde”. A harmonia da canção teria sido inspirada, ainda, por “Blueberry Hill”, do precursor do rock Fats Domino. Boatos dão conta de que Jim Morrison não gostava de cantar “Light My Fire” nos shows e se ressentia por ter uma participação tão pequena neste que é um dos maiores sucessos dos Doors. No entanto, além de ter sido o primeiro grande hit da banda, foi, também, a última música cantada por Morrison em um show ao vivo.
Quer saber mais sobre aquele Clássico com C maiúsculo? Envie sugestões!

Um mutante muito “loki”




Hoje é a estréia nacional de “Loki — Arnaldo Baptista”, documentário sobre o fundador da banda Os Mutantes. Dirigido, montado e roteirizado por Paulo Henrique Fontenelle e produzido pelo Canal Brasil, o longa traz depoimentos de Tom Zé, Sérgio Dias, Nelson Motta, Gilberto Gil, Roberto Menescal, Liminha, Sean Lennon, Nelson Motta, Lobão e outros especialistas em música, que buscam desenhar o perfil do artista. Musa inspiradora de muitas músicas de Arnaldo, a cantora Rita Lee — ex-Mutante e ex de Arnaldo — não participou do filme, mas autorizou o uso de imagens de arquivo em que aparece.

Quem mora em Curitiba e quer aprender um pouco mais sobre a história do rock brasileiro pode ver “Loki” no Unibanco Crystal Arteplex, que fica no Shopping Crystal Plaza (Rua Comendador Araújo, 731, Batel).

It’s my birthday too, yeah!


No dia 18 de junho de 1942, nasceu em Liverpool James Paul McCartney, o mais romântico dos Beatles. Aos 67 anos, Sir Paul McCartney é uma das grandes atrações internacionais previstas para o calendário de shows do Brasil em 2009. Por enquanto, são só boatos, mas, se for confirmada, esta pode ser sua última megaturnê mundial.

Enquanto Sir Paul não vem, aí vai um parabéns especial ao compositor de "Maybe I’m Amazed", "My Love" e "Yesterday", entre tantas outras obras primas:

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Let it Roll, George!


Estréia de blog, sabe como é... Sempre há espaço para falar daquilo faz nossos olhos brilharem. Não há, então, melhor assunto para o primeiro texto do Ruído Bom que o lançamento de “Let it Roll: Songs by George Harrison”, lançado oficialmente no dia 16 de junho de 2009.


A coletânea traz 19 músicas que fizeram parte da carreira do ex-beatle e inclui sucessos como “Isn’t It a Pitty”, “Got My Mind Set On You” e “My Sweet Lord”, além das composições “Here Comes the Sun”, “While My Guitar Gently Weeps” e “Something”, que ficaram conhecidas quando Harrison ainda era um dos fab four. Essas três últimas vêm em versões ao vivo, gravadas em 1971 no All-Star Concert For Bangadesh, um show beneficente realizado no Madison Square Garden, em Nova York.

No repertório do novo disco, nenhuma novidade. Não há gravações esquecidas em gavetas empoeiradas ou canções desencavadas entre os arquivos pessoais de George Harrison, nem tampouco raridades exclusivas a alguns poucos fãs. Todas as músicas podem ser encontradas na discografia do cantor. Aí, você se pergunta: se não tem nenhuma música inédita, porque vou comprar esse CD? E eu te digo que tenho duas respostas.


Lá vai a primeira: sabe aquele livrinho que vem dentro do CD? O de “Let it Roll” tem 28 páginas e traz fotos raras, o que, cá entre nós, é um motivo muito forte para atiçar aqueles que já furaram “All Things Must Pass” de tanto ouvi-lo. Além das fotos, o booklet, como é conhecido o tal livrinho, vem com comentários do guitarrista Warren Zanes, ex-The Del Fuegos (para quem não conhece a banda, confira).

A segunda resposta, li na comunidade do Orkut “George Harrison”, da qual faço parte. Em um fórum de discussões sobre o lançamento de “Let it Roll”, um dos membros pergunta: “E daí que eu já tenho todas as músicas em outros CDs?”. E ele mesmo responde com a frase “Coletânea: a chance de comprar de novo todas as músicas que você já tem, só pela graça de poder ouvi-las em outra ordem...”. E fã precisa de mais?