Hoje faz um mês que realizei um grande sonho, alimentado a vida inteira por muita música dos Beatles: cheguei a Liverpool, a "Disneyland" dos fãs dos fab four. Devo dizer que ainda hoje, um mês depois, meu coração acelera só pela lembrança e minha cabeça desconfia de que tudo não passou de um sonho louco. Porém, é verdade. Estive em Liverpool e nunca esquecerei desse lugar mágico.
E por que Liverpool é um lugar mágico? Porque lá o verdadeiro fã dos Beatles se emociona a cada esquina. Lá estão as ruas em que John, Paul, George e Ringo viveram antes de se tornarem o John, o Paul, o George e o Ringo que o mundo ama. Lá estão o Cavern Club, Penny Lane, Strawberry Fields... E lá, mais de quarenta anos depois do fim da banda, a beatlemania é tão viva que dá uma sensação gostosa de que, a qualquer momento, os quatro rapazes podem surgir cantando em uma daquelas ruazinhas rodeadas de prédios de tijolos vermelhos.
Nessa "meca" chamada Liverpool, não faltam programações para os fãs dos Beatles. Um dos passeios leva os turistas dentro de duas propriedades que pertencem ao National Trust, órgão que preserva locais históricos do Reino Unido: Mendips, como é conhecida a casa em que John Lennon viveu dos 5 aos 23 anos, e o número 20 da Forthlin Road, em que Paul McCartney passou o período que vai do fim de sua infância até o início da fama com a banda. Em Mendips, - que, justiça seja feita, foi doada ao National Trust pela viúva de John, Yoko Ono - vitrais floridos enfeitam as janelas e quase se vê o pequeno John brincando no quintal de gramado verde. Do lado de dentro, tudo foi decorado de acordo com as memórias de quem esteve lá nas décadas de 50 e 60 - o que também acontece com a casa em que Paul morou. Fotos, desenhos de John, boletins do garoto brilhante que insistia em tirar notas vermelhas e tantas outras lembranças estão expostas pela casa. Subindo as escadas, vê-se os quartos da tia Mimi, que criou o ex-beatle, e de John, com o violão, o poster da atriz Brigitte Bardot e exemplares da "Daily Howl", revista que ele fazia na época de escola. No número 20 da Forthlin Road, chamam a atenção as flores na entrada e nos fundos, o cheiro de mel e as fotos espalhadas pela casa, muitas delas tiradas pelo irmão de Paul, Michael McCartney. Lá se vê o pai Jim, a mãe Mary (em uma foto com Paul e Mike ainda crianças) e, entre outras imagens, John e Paul tocando violão na sala, Paul no quintal, em uma foto que virou a capa de seu disco solo "Chaos and Creation in the Backyard" e um retrato inusitado em que Paul aparece escalando o cano do lado de fora de casa para entrar no quarto, simulando o que ele e Mike faziam quando chegavam tarde em casa e encontravam a porta trancada por Jim.
Outro passeio se chama "Magical Mystery Tour" e é feito em um ônibus colorido, como o do filme homônimo. O roteiro passa pelas casas dos quatro beatles, pelas escolas em que eles estudaram, o cartório onde John se casou com sua primeira esposa, Cynthia Powell, a igreja de St. Peter, onde Paul foi apresentado a John, e por tantos outros lugares que fazem parte da história deles - tudo ao som das músicas dos Beatles, para deixar o tour ainda mais emocionante. É difícil segurar as lágrimas quando o ônibus passa por Penny Lane e vê-se a tal barbearia em que estão expostas fotos de todas as cabeças que o barbeiro teve o prazer de conhecer... A emoção é ainda mais forte quando se avista o portão vermelho de Strawberry Fields, ouvindo John cantar que "nothing is real"... Sim, é real! É a história dos Beatles diante dos olhos, que tentam enxergar e gravar tudo para sempre na memória. O passeio termina na Mathew Street, a rua que ficou conhecida como o berço dos Beatles, onde ficam bares como The Grapes e Cavern Club. Entro no Cavern, que, neste dia, apresentava a dupla "Two of Us", formada por dois rapazes que cantam músicas dos Beatles. Mais uma vez, as lágrimas correm...
Se a emoção não foi suficiente, há ainda o museu The Beatles Story, em Albert Dock. No local, a história dos quatro rapazes de Liverpool é contada por meio de objetos, fotos, reproduções de locais como o Cavern Club e o estúdio de Abbey Road, dentre outros itens. No final da exposição, fala-se sobre o que aconteceu com cada um dos beatles após o término da banda. O ingresso do museu dá direito, ainda, ao Fab 4D Experience, um filme em quatro dimensões que leva o mundo dos Beatles até para as mais novas gerações.
Vi tantas coisas que me emocionaram em Liverpool que precisaria de muitos e muitos textos para contar tudo. Mas uma coisa posso dizer já: estar nesta cidade me fez o que eu achei que fosse impossível. Hoje, amo ainda mais os Beatles e tenho ainda mais certeza de que seu legado ainda vai tocar muitos corações no futuro. Sempre me perguntei porque os Beatles fazem tanto sentido na minha vida mesmo que eu tenha nascido mais de dez anos após seu fim. Agora sei. Que fim, que nada! Strawberry Fields Forever! A beatlemania é vibrante, real e está só começando...
E por que Liverpool é um lugar mágico? Porque lá o verdadeiro fã dos Beatles se emociona a cada esquina. Lá estão as ruas em que John, Paul, George e Ringo viveram antes de se tornarem o John, o Paul, o George e o Ringo que o mundo ama. Lá estão o Cavern Club, Penny Lane, Strawberry Fields... E lá, mais de quarenta anos depois do fim da banda, a beatlemania é tão viva que dá uma sensação gostosa de que, a qualquer momento, os quatro rapazes podem surgir cantando em uma daquelas ruazinhas rodeadas de prédios de tijolos vermelhos.
Nessa "meca" chamada Liverpool, não faltam programações para os fãs dos Beatles. Um dos passeios leva os turistas dentro de duas propriedades que pertencem ao National Trust, órgão que preserva locais históricos do Reino Unido: Mendips, como é conhecida a casa em que John Lennon viveu dos 5 aos 23 anos, e o número 20 da Forthlin Road, em que Paul McCartney passou o período que vai do fim de sua infância até o início da fama com a banda. Em Mendips, - que, justiça seja feita, foi doada ao National Trust pela viúva de John, Yoko Ono - vitrais floridos enfeitam as janelas e quase se vê o pequeno John brincando no quintal de gramado verde. Do lado de dentro, tudo foi decorado de acordo com as memórias de quem esteve lá nas décadas de 50 e 60 - o que também acontece com a casa em que Paul morou. Fotos, desenhos de John, boletins do garoto brilhante que insistia em tirar notas vermelhas e tantas outras lembranças estão expostas pela casa. Subindo as escadas, vê-se os quartos da tia Mimi, que criou o ex-beatle, e de John, com o violão, o poster da atriz Brigitte Bardot e exemplares da "Daily Howl", revista que ele fazia na época de escola. No número 20 da Forthlin Road, chamam a atenção as flores na entrada e nos fundos, o cheiro de mel e as fotos espalhadas pela casa, muitas delas tiradas pelo irmão de Paul, Michael McCartney. Lá se vê o pai Jim, a mãe Mary (em uma foto com Paul e Mike ainda crianças) e, entre outras imagens, John e Paul tocando violão na sala, Paul no quintal, em uma foto que virou a capa de seu disco solo "Chaos and Creation in the Backyard" e um retrato inusitado em que Paul aparece escalando o cano do lado de fora de casa para entrar no quarto, simulando o que ele e Mike faziam quando chegavam tarde em casa e encontravam a porta trancada por Jim.
Outro passeio se chama "Magical Mystery Tour" e é feito em um ônibus colorido, como o do filme homônimo. O roteiro passa pelas casas dos quatro beatles, pelas escolas em que eles estudaram, o cartório onde John se casou com sua primeira esposa, Cynthia Powell, a igreja de St. Peter, onde Paul foi apresentado a John, e por tantos outros lugares que fazem parte da história deles - tudo ao som das músicas dos Beatles, para deixar o tour ainda mais emocionante. É difícil segurar as lágrimas quando o ônibus passa por Penny Lane e vê-se a tal barbearia em que estão expostas fotos de todas as cabeças que o barbeiro teve o prazer de conhecer... A emoção é ainda mais forte quando se avista o portão vermelho de Strawberry Fields, ouvindo John cantar que "nothing is real"... Sim, é real! É a história dos Beatles diante dos olhos, que tentam enxergar e gravar tudo para sempre na memória. O passeio termina na Mathew Street, a rua que ficou conhecida como o berço dos Beatles, onde ficam bares como The Grapes e Cavern Club. Entro no Cavern, que, neste dia, apresentava a dupla "Two of Us", formada por dois rapazes que cantam músicas dos Beatles. Mais uma vez, as lágrimas correm...
Se a emoção não foi suficiente, há ainda o museu The Beatles Story, em Albert Dock. No local, a história dos quatro rapazes de Liverpool é contada por meio de objetos, fotos, reproduções de locais como o Cavern Club e o estúdio de Abbey Road, dentre outros itens. No final da exposição, fala-se sobre o que aconteceu com cada um dos beatles após o término da banda. O ingresso do museu dá direito, ainda, ao Fab 4D Experience, um filme em quatro dimensões que leva o mundo dos Beatles até para as mais novas gerações.
Vi tantas coisas que me emocionaram em Liverpool que precisaria de muitos e muitos textos para contar tudo. Mas uma coisa posso dizer já: estar nesta cidade me fez o que eu achei que fosse impossível. Hoje, amo ainda mais os Beatles e tenho ainda mais certeza de que seu legado ainda vai tocar muitos corações no futuro. Sempre me perguntei porque os Beatles fazem tanto sentido na minha vida mesmo que eu tenha nascido mais de dez anos após seu fim. Agora sei. Que fim, que nada! Strawberry Fields Forever! A beatlemania é vibrante, real e está só começando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário